No nosso segundo dia em Istambul, decidimos visitar a Mesquita Azul logo pela manhã. Decidimos desde o começo da viagem que andaríamos a pé o máximo que fosse possível. Saímos do hotel e subimos em direção à Blue Mosque. É interessante notar que existem casas de madeira caindo aos pedaços bem ao lado de construções visivelmente melhores.
Chegando na Mesquita Azul percebemos logo se tratar de um lugar mágico e único, diferente de tudo que tínhamos visto até então. Entretanto, esperávamos um lugar com regras mais rígidas e nos surpreendemos, positivamente, com a amabilidade dos guardas com todos os turistas.
A própria arquitetura do lugar ja nos traz surpresas agradáveis. Embora estejamos acostumados às torres das igrejas cristãs, os minaretes se revelam como itens novos, nunca dantes vistos.
Arquitetura bem diferente, representativa de uma religião à qual não estamos acostumados a conviver e um clima urbano difícil de se explicar, mas com certeza bastante exótico. A Mesquita Azul foi um ótimo cartão de visitas para a cidade e só fez aumentar nossa expectativa com Istambul.
Para quem conhece Istambul, nosso próximo destino seria Aya Sofya, já que ela se encontra em frente à Mesquita Azul. Entretanto, ela estava fechada. Decidimos então explorar as vizinhanças. Dentre tantas opções, fomos primeiro no Palácio Topkapi, moradia dos sultões que governaram o lugar durante séculos.
Embora o lugar seja suntuoso, eu gostei particularmente dos jardins logo na entrada. A tranquilidade era palpável no lugar, apesar da grande quantidade de turistas circulando para lá e para cá. Já a Mariana, bom, imagino que ela tenha gostado mais do diamante de 86 quilates.
Logo na saída do palácio, e depois de uma excelente refeição – a culinária turca é excelente – fomos visitar as cisternas. É difícil aceitar que aquele lugar ficou esquecido durante séculos e que o pessoal não conseguiu ainda identificar a data de sua construção. O interessante é a abordagem que o pessoal fez, transformando o local em uma espécie de cenário teatral, com luzes cenográficas e uma ambientação única.
A visita nas cisternas teve um episódio curioso: logo na entrada, existe um fotógrafo. Ele possui um vestuário com diferentes roupas históricas da cultura turca. Funciona como qualquer outro ponto turístico que ofereça serviço parecido. Pois bem, andando lá dentro, vimos um menino fantasiado perâmbulando livremente. Achamos que ele devia estar aproveitando o seu “tempo” com a curiosa fantasia. Qual foi a nossa surpresa, quando ao sair do lugar, nos deparamos com o menino indo embora pra casa com aquilo que pensávamos ser a fantasia! E o pior de tudo foi que parecia que apenas nós dois estávamos achando toda aquela situação estranha e curiosa.
Após a visita das cisternas decidimos perambular um pouco pelas ruas de Istambul, apreciando as mais variadas “figuras” que passavam pra lá e pra cá; bem como alguns personagens curiosos – pelo menos pra gente.
Na volta para o hotel, tivemos mais algumas surpresas. Vimos alguns homens se preparando para a reza, se lavando nas torneiras fora da Mesquita Azul.
Vimos também que, embora seja uma cidade bastante diferente, algumas coisas são iguais em todas as culturas; como o menino dando uns supapos em seu colega.
Pois é, o cartão de visitas de Istambul é, sem dúvida, fanstástico.
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